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Presidentes Brasileiros

Dilma Rousseff (2010)

Dilma RousseffDilma Vana Rousseff (Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) é ex-ministra da Casa Civil no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Venceu a eleição de 2010, tornando-se a primeira mulher a comandar a Presidência da República. É economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iniciou as suas atividades políticas aos 16 anos contra o regime militar. Foi presa em 1970, por quase 3 anos, e submetida a tortura. Durante a campanha presidencial de 2002, que levou Lula ao Palácio do Planalto, Dilma ganhou destaque na equipe responsável por formular o plano de governo na área energética. Foi convidada então a ocupar a pasta de Minas e Energia em 2003. Dilma permaneceu à frente do ministério até junho de 2005.


Manuel Deodoro da Fonseca (1889-1891)

Manuel Deodoro da FonsecaNascido em Alagoas, filho de militar e com muitos irmãos militares. Destacou-se por boa estratégia e atos de bravura na Guerra do Paraguai. Tinha idéias abolicionistas, mas era fiel ao Imperador. Possuía prestígio, e identificação com o II Reinado, sendo capaz de manter a unidade do país. Aliado a intelectuais republicanos, como Benjamin Constant e Rui Barbosa, e aos cafeicultores paulistas, depôs o Gabinete do Visconde de Ouro Preto. Presidiu o Governo Provisório, e promoveu eleições para a Assembléia Constituinte. Deodoro foi eleito presidente pela Assembléia, em fevereiro de 1891, com pequena margem de votos. Floriano Peixoto, vice pela oposição, foi muito mais votado. Seus projetos foram boicotados na Câmara pelos paulistas, que questionavam também seu ministério, com membros monarquistas. O Parlamento foi dissolvido em 3 de novembro de 1891, e Deodoro assumiu com poderes absolutos. Em 15 de novembro, doente, não conseguiu resistir ao contragolpe encabeçado por Floriano, e renunciou.

Floriano Peixoto (1891-1894)

Floriano PeixotoTambém de Alagoas, foi criado por um tio no Engenho do Riacho Grande. Formou-se na Escola Militar do Rio de Janeiro, destacando-se na Guerra do Paraguai. Ocupou o cargo de ajudante-general do Exército no último gabinete do Império. Sabia da conspiração republicana, mas não divulgou a informação. Recusou-se a defender o Visconde de Ouro Preto, rompendo com qualquer resistência à Proclamação da República. Foi eleito vice do Marechal Deodoro da Fonseca com maior aclamação que o presidente. Quando o parlamento foi fechado por Deodoro, Floriano forçou sua renúncia e assumiu a presidência. Foi atacado pela oposição, que exigia novas eleições. Floriano afirmava que defendia a legalidade, e mandava prender os rebeldes. Ganhou o apelido de «Marechal de Ferro». Enfrentou a Revolta da Armada, quando navios comandados por oficiais descontentes bombardearam o Rio de Janeiro. Os revoltosos acabaram vencidos sem comida nem munições. Tinha o firme propósito de manter a união do país de qualquer maneira, e ficou conhecido como o consolidador da República.

Prudente de Morais (1894-1898)

Prudente de MoraisAdvogado paulista, foi o primeiro civil na presidência, e o primeiro eleito pelo voto direto. Defendeu os interesses dos produtores de café. Reprimiu com força o Movimento de Canudos, o que lhe custou muita energia. Sofreu um atentado por parte de um oficial de linha florianista. Com isso, decretou Estado de Sítio até o fim de seu governo.

Campos Sales (1898-1902)

Campos SalesCafeicultor paulista. Frio e autoritário, defendia que a política era um privilégio da elite culta. Foi contra a política de desvalorização da moeda, preocupando-se em conter gastos e sanear as finanças públicas.

Rodrigues Alves (1902-1906)

Rodrigues AlvesPaulista, cafeicultor. Assumiu a presidência com as finanças equilibradas e a economia crescendo. Apoiou o projeto de modernização urbana do Rio de Janeiro. Enfrentou a Revolta da Vacina, ao combater a febre amarela e a peste bubônica na capital. Em seu governo foi efetuada a compra do Acre da Bolívia.

Affonso Pena (1906-1909)

Affonso PenaMineiro, vice-presidente de Rodrigues Alves. Sonhava com a industrialização, mas cedeu às pressões dos cafeicultores pela valorização do café. Tentou indicar David Campista, mineiro, para sua sucessão, mas recebeu a demissão do Ministro da Guerra, Hermes da Fonseca, que saiu candidato. Morreu um ano antes de acabar seu mandato.

Nilo Peçanha (1909-1910)

Nilo PeçanhaPolítico fluminense, governou por 17 meses. Alterou quase completamente o ministério anterior, e tomou medidas administrativas importantes, como a criação da FUNAI. Foi um período de agitação e conflitos, especialmente devido à campanha eleitoral.

Hermes da Fonseca (1910-1914)

Hermes da FonsecaMilitar alagoano, foi eleito para romper com a Política do Café com Leite. Enfrentou Rui Barbosa na eleição, que agitou o país com a Campanha Civilista. Seu ministério, bastante rotativo, era formado por políticos dos estados, interessados em reforçar seu poder local. Seu governo ficou marcado pela Revolta da Chibata, pela violência nos Estados e pelo caos administrativo.

* Durante a Primeira República, o Brasil continuou a ser o mesmo país «eminentemente agrícola» que fora no Império. A cafeicultura foi a principal riqueza da nação no período da República Velha, cujas estruturas políticas, econômicas e sociais estavam intimamente ligadas à monocultura cafeeira. As oligarquias agrárias dominaram o país na maior parte do primeiro período republicano. Governantes de Estado, deputados, senadores e a maioria dos presidentes do Brasil naquele período eram ligados á monocultura do café. Na sucessão dos governos da Primeira República, alternaram-se presidentes paulistas e mineiros. Desde a administração de Prudente de Morais até a Washington Luís, apenas três presidentes eleitos não procediam dos Estados de Minas Gerais ou de São Paulo. A política do café-com-leite ou café-com-café , como era conhecida popularmente a dominação mineira e paulista do governo federal, só terminou com a Revolução de 1930.

Wenceslau Brás (1914-1918)

Wenceslau BrásMineiro, vice-presidente de Hermes da Fonseca. Candidato único à eleição. Governou durante toda a Primeira Guerra Mundial. Os conflitos estaduais se seguiram. Enfrentou a Campanha do Contestado no Paraná. A carestia e o desemprego levaram ao surgimento de greves operárias, como a de 1917 em São Paulo.

Delfim Moreira (1918-1919)

Delfim MoreiraMineiro, vice de Rodrigues Alves, que fora eleito pela segunda vez. A doença e morte do presidente eleito o colocaram como interino, até a eleição em julho de 1919.

Epitácio Pessoa (1918-1922)

Epitácio PessoaParaibano, iniciou seu governo numa situação financeira boa, fruto do crescimento do país durante a Primeira Guerra Mundial. Pôde investir em grandes obras de combate à seca, no Nordeste. Fez uma nova valorização do café. As disputas nos estados, entre os diversos coronéis e a população a sua volta, seguiram sangrentas.

Artur Bernardes (1922-1926)

Artur BernardesMineiro, eleito com o apoio de São Paulo e Minas. Sua campanha foi violenta, com a publicação de supostas cartas de Bernardes ofendendo o Exército. Enfrentou a Revolta do Forte de Copacabana, conseqüência direta dos problemas com os militares. Em seu governo, também, iniciou-se o Movimento Tenentista. Governou sob Estado de Sítio durante 44 meses.

Washington Luís (1926-1930)

Washington LuísPaulista, procurou concentrar poderes em suas mãos e pacificar o país. Libertou presos políticos e diminuiu a censura à imprensa. Suspendeu o Estado de Sítio. Propagou um discurso anticomunista. A Quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, levou à baixo todos os seus projetos econômicos. O preço do café desabou, levando a uma crise séria. Lançou Júlio Prestes, paulista, para sua sucessão, quebrando a ordem do Café com Leite. Não terminou seu mandato, sendo deposto por Getúlio Vargas, que liderou a Revolução de 30.

Getúlio Vargas (1930-1945 / 1951-1954)

Getúlio VargasPolítico gaúcho, liderou o movimento anti-oligárquico que pôs fim a à República Velha. Foi eleito presidente pela Assembléia Constituinte de 1934. Implantou a ditadura do Estado Novo em 1937. Deposto em 45, voltou a ser eleito em 1951. Neste mandato, levantou bandeiras nacionalistas, mas facilitou, ao mesmo tempo, a entrada do capital estrangeiro. Bombardeado pelos opositores, Getúlio suicidou-se em agosto de 1954.

Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)

Eurico Gaspar DutraGeneral, antigo colaborador de Vargas, foi presidente da redemocratização do país. Foi eleito com o apoio de Vargas. Pregava a não intervenção do Estado na economia e a liberdade de ação para o capital estrangeiro. Sua política econômica fez crescer a inflação e a dívida externa. Reprimiu a atuação dos sindicatos e pôs o PCB novamente na ilegalidade.

Café Filho (1954-1955)

Café FilhoApós a morte de Vargas, o vice-presidente assumiu. Facilitou ainda mais a penetração do capital externo, o que descontentou os nacionalistas e o operariado.

Juscelino Kubitschek (1956-1961)

Juscelino KubitschekMineiro, habilidoso em contornar crises sem muita violência ou repressão. Criou o projeto «50 anos em 5», falando em modernizar amplamente o país. Para isso apoiou-se na entrada de várias indústrias multinacionais, e de empréstimos volumosos de dinheiro do exterior. Terminou seu mandato enfrentando uma enorme dívida externa e uma galopante inflação.

Jânio Quadros (1961)

Jânio QuadrosMato-grossense, com carreira brilhante na política paulista, Jânio apresentou-se para a eleição com uma força enorme, atraindo votos de todo tipo de eleitor. Já empossado, não conseguiu contentar estes setores, com uma política econômica de sacrifícios e uma política externa de independência vista como perigosa. Renunciou em agosto de 1961, à espera de ser aclamado pelo exército e pela burguesia. Perdeu seu cargo.

João Goulart (1961-1964)

João GoulartVice de Jânio, quase foi impedido de tomar posse. Adotou-se, então, um sistema parlamentarista, em que se tirava o centro do poder das mãos do presidente. Este regime durou até 1963, onde, através de um plebiscito, Jango recuperou o sistema presidencialista e retomou sua atuação. Apoiando-se nos trabalhadores, sugeriu reformas de base para diminuir os abismos sociais do Brasil. Foi visto como representante do perigo comunista e deposto em 1964.

Ditadura Militar de 1964

Marechal Castelo Branco (1964-1967)

Marechal Castelo BrancoO Supremo Comando da Revolução fez com que o Congresso o elegesse para uma presidência provisória. Seu ministério era formado por membros da linha dura do exército, e administradores que tomaram para si o projeto de saneamento das finanças. O presidente ganhou o poder de governar com decretos-lei, e contava com os Atos Institucionais para tirar a oposição do caminho. Havia forte repressão às manifestações contrárias às atitudes do governo.

Marechal Costa e Silva (1967-1969)

Marechal Costa e SilvaSeu governo representou o período de uma ditadura ainda mais repressiva. Decretou o Ato Institucional nº 5 (AI 5), e fechou o Congresso por dez meses. Fortaleceu os radicais da ala militar. Foi afastado da presidência por uma trombose cerebral. Em seu lugar, assumiu uma Junta Militar, que nomeou o próximo presidente.

General Emílio Garrastazu Médici (1969-1974)

General Emílio Garrastazu MédiciGovernou sob o clima do Milagre Econômico, que entusiasmou a classe média. A divulgação de seus projetos pela televisão criaram um clima de ufanismo nacional. A vitória na Copa de 70, por exemplo, foi utilizada como símbolo do futuro de sucesso do Brasil. Investiu em grandes obras de necessidade duvidosa, como a rodovia Transamazônica. Ao mesmo tempo, os militares tiveram que enfrentar a reação de grupos que encontraram na luta armada o caminho de oposição à ditadura.

General Ernesto Geisel (1974-1979)

General Ernesto GeiselAssumiu a presidência logo após a Crise do Petróleo, que encontrou um Brasil otimista e despreparado para enfrentá-la. Mesmo assim, manteve a construção de obras gigantescas, como a ponte Rio-Niterói e a Usina Nuclear em Angra dos Reis. Iniciou o processo de abertura política, pressionado pelos opositores e pela opinião pública.

General João Batista Figueiredo (1979-1985)

General João Batista FigueiredoÚltimo presidente do regime militar, deu seqüência ao processo de abertura. Em 1979, assinou a Lei da Anistia, que permitia o retorno de exilados políticos ao Brasil. Governou sob grave recessão econômica, acompanhada de numerosas greves. Ao final de seu governo, os políticos da oposição estavam extremamente prestigiados.

Redemocratização

José Sarney (1985-1990)

José SarneyPresidente da transição para a democracia, assumiu o cargo após a morte de Tancredo Neves, que faleceu antes de tomar posse. Enfrentou um período de inflação descontrolada através de diversos planos, sendo o Plano Cruzado o que teve sucesso por mais tempo. Várias concessões políticas a seus grupos de sustentação impediram a manutenção de uma política econômica austera.

Fernando Collor de Melo (1990-1992)

Fernando Collor de MeloElegeu-se com um discurso anti-corrupção e modernizador. Implantou o Plano Collor, que revoltou a população ao impedir saques de contas particulares e poupanças nos bancos acima de uma determinada quantia. Abriu o mercado para a entrada de produtos estrangeiros. Mesmo buscando manter uma imagem de herói junto à população, sofreu um processo de Impeachment por corrupção e renunciou ao seu cargo.

Fernando Henrique Cardoso (1995-2003)

Fernando Henrique CardosoSociólogo, nascido na cidade do Rio de Janeiro. No dia 01/01/1995 era empossado. Sob o impacto do êxito do Plano Real foi manter a estabilização da moeda e, ao mesmo tempo, promover o crescimento econômico. O programa de privatizações, objeto prioritário na estratégia do governo. A despeito das críticas, o programa foi implementado com eficácia. A estabilização da economia, com a contenção do processo inflacionário, permitiu o crescimento da renda média dos trabalhadores assalariados. Contudo, os mecanismos utilizados na defesa da moeda nacional e manutenção de altas taxas de juros implicaram um ritmo lento de crescimento econômico e, em decorrência, a elevação do índice de desemprego. Fernando Henrique Cardoso venceu as eleições realizadas em 4 de outubro de 1998. Com a reeleição, Fernando Henrique tornou-se o primeiro presidente da história do Brasil a ocupar a chefia do Executivo por dois mandatos consecutivos. Seu mandato presidencial expirou em 1º de janeiro de 2003.

Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010)

Luís Inácio Lula da SilvaLuís Inácio Lula da Silva nasceu em Pernambuco em 1945. Lula entra definitivamente para o quadro político brasileiro a partir de 1979, quando atua em conjunto com intelectuais e sindicalistas para a formação de um novo partido político, o Partido dos Trabalhadores. Em 27 de outubro de 2002, no dia do seu aniversário em que completou 57 anos, Lula é eleito Presidente da República. Lula é o 39º Presidente do Brasil e o 17º eleito pelo povo. Presidente da República Federativa do Brasil desde 1º de janeiro de 2003.

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